Resultados que surpreendem #LEFD

 

O projeto da terceira semana foi desenvolver um lettering para personalizar uma clutch de couro. A ideia inicial era utilizar tinta permanente e pincel um fininho (ferramentas que não costumo trabalhar) para a aplicação na bolsa, mas a falta de tempo não me permitiu usar esses materiais. Como alternativa, optei por usar Molotow e Posca, marcadores que já possuía em casa. Assim foi a última criação do #LetteringEveryFuckingDay:


Me inspirei em diversos tipos de patches e aplicações de ilustrações, caligrafia e lettering em tecido, valorizando as formas curvas, largas e com um ar “cool”. Nos rascunhos à lápis fui aperfeiçoando as formas arredondadas e depois apliquei os detalhes de contorno e sombra.

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Digitalizei para os retoques finais e inclusive fiz uma montagem com a textura da bolsa para ter uma ideia mais clara de como seria o resultado final. Achei esse recurso válido porque afinal, ia fazer uma intervenção permanente em uma peça que eu gosto muito (presente da minha avó) e queria ter certeza que havia tomado as decisões corretas. 

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· Nesse projeto tive um problema que acabou sendo uma consequência positiva · 

Não encontrei maneira de passar o rascunho para a bolsa, para então fazer com os marcadores por cima: não funcionou decalque com lápis, nem giz, pastel, nem milagre. Então, como eu fiz? A mão livre. A olho. Observando e desenhando diretamente na bolsa o “Bruna”! E como? Com uma caneta branca Signo Rollerball. 

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Com a base desenhada na bolsa, usei um marcador branco Molotow fino, esperei secar, e então fiz o contorno com Posca 5M e depois a sombra e acabamentos com o 1M. Gostei muito do resultado opaco da tinta dos marcadores e do efeito do lettering na clutch.

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· Mas o que foi realmente prazeroso desse projeto foi perceber a evolução do meu trabalho em, sim, 3 semanas ·

Usei ferramentas que não estou acostumada, me aventurei em estilos que nunca havia experimentado e arrisquei fazer intervenções em superfícies diferentes. Deixar a insegurança de lado e enfrentar o medo de errar nos permite chegar muito mais longe do que nos imaginávamos capazes. Não quero fazer um discurso motivacional, mas sim mostrar que muitas vezes somos nós mesmos que nos impomos nossas limitações.

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♥ bz